segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

São Sebastião de Aparício

Nasceu em Gudina, na Espanha, em 1502. Era filho de lavradores. Depois de uma infância difícil, Sebastião foi enfrentar a vida em Salamanca, sempre se lembrando dos pais, a quem freqüentemente enviava parte do salário. Em 1532, viajou para o México. Ali conseguiu tornar-se um rico proprietário de terra e, mais tarde, rico comerciante também. Considerando o comércio um grande perigo à vida espiritual, passou a dedicar-se apenas à agricultura. Casou-se por duas vezes, dando exemplo de vida espiritual intensa, de amor aos pobres. Aos 70 anos, renunciou aos bens que possuía e tudo distribuiu aos necessitados. Ingressou no convento dos franciscanos, tornando-se irmão leigo. Morreu com 98 anos, em 1600, sendo canonizado em 1786 pelo papa Pio VI. Oração Prece da luz da fé Deus, nosso Pai, vós dissestes que os vossos pensamentos não são os nossos pensamentos; que os nossos caminhos não são os vossos caminhos. Nós vos pedimos: tudo o que nos acontecer contribua para o nosso bem e para que o vosso Nome seja bendito por todo o sempre. Jamais nos falte à luz da fé, para vos buscarmos de coração sincero e de mente desarmada. Dai-nos sabedoria para descobrir em nossas vidas o vosso plano de amor, muitas vezes incompreensível a nossos olhos humanos e limitados e a nossos corações egoístas. Vosso amor eterno renove continuamente nosso modo de agir e de pensar.

sábado, 6 de outubro de 2012

Além dos próprios limites


Um arqueiro caminhava pelas redondezas de um mosteiro hindu conhecido por sua dureza nos ensinamentos, quando viu os monges no jardim, bebendo e se divertindo. “Como são cínicos aqueles que buscam o caminho de Deus”, disse o arqueiro em voz alta. “Dizem que a disciplina é importante, e se embriagam às escondidas!”. “Se você disparar cem flechas seguidas, o que acontecerá com o seu arco?”, perguntou o mais velho dos monges. “Meu arco se quebrará”, respondeu o arqueiro. "Se alguém se esforça além dos próprios limites, também quebra sua vontade”, disse o monge. “Quem não equilibra trabalho com descanso, perde o entusiasmo, esgota sua energia, e não chega e não vai muito longe na sua caminhada”.
Paulo Coelho

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

História sobre Nossa Senhora Aparecida

12 de Outubro

Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada, especificamente no dia 12 de outubro, dedicado a ela.
12 de Outubro

Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada, especificamente no dia 12 de outubro, dedicado a ela.

Como tudo Começou?


A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.

A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.

Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.

O Santuário
Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

A necessidade de uma basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano.

Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas.

Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos à imagem, diversos milagres.

A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em Sant’Ana do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a às águas do rio.

Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto à imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB a chamada Basílica Velha e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.

A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!

E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.

A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"SAIBA viver os belos momentos de sua vida. Aproveite os minutos de alegria, sem pressa de novamente mergulhar nos trabalhos agitados. Goze amplamente seu repouso espiritual. Olhe a paisagem, contemple as estrelas, aprecie os caprichos da natureza, colha em todos os canteiros as flores de alegria! Saiba viver integralmente os belos momentos de sua vida!"
C. TORRES PASTORINO

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sobre a Caridade

"Chamo-me Caridade; sigo o caminho principal que conduz a Deus. Acompanhaime, pois conheço a meta a que deveis todos visar. Dei esta manhã o meu giro habitual e, com o coração amargurado, venho dizer-vos: Oh! meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas! Em vão, procurei consolar algumas pobres mães, dizendo-lhes ao ouvido: Coragem! há corações bons que velam por vós; não sereis abandonadas; paciência! Deus lá está; sois dele amadas, sois suas eleitas. Elas pareciam ouvir-me e volviam para o meu lado os olhos arregalados de espanto; eu lhes lia no semblante que seus corpos, tiranos do Espírito, tinham fome e que, se é certo que minhas palavras lhes serenavam um pouco os corações, não lhes reconfortavam os estômagos. Repetia-lhes: Coragem! Coragem! Então, uma pobre mãe, ainda muito moça, que amamentava uma criancinha, tomou-a nos braços e a estendeu no espaço vazio, como a pedir-me que protegesse aquele entezinho que só encontrava, num seio estéril, insuficiente alimentação. Alhures vi, meus amigos, pobres velhos sem trabalho e, em conseqüência, sem abrigo, presas de todos os sofrimentos da penúria e, envergonhados de sua miséria, sem ousarem, eles que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes. Com o coração túmido de compaixão, eu, que nada tenho, me fiz mendiga para eles e vou, por toda a parte, estimular a beneficência, inspirar bons pensamentos aos corações generosos e compassivos. Por isso é que aqui venho, meus amigos, e vos digo: Há por aí desgraçados, em cujas choupanas falta o pão, os fogões se acham sem lume e os leitos sem cobertas. Não vos digo o que deveis fazer; deixo aos vossos bons corações a iniciativa. Se eu vos ditasse o proceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa ação. Digo-vos apenas: Sou a caridade e vos estendo as mãos pelos vossos irmãos que sofrem. Mas, se peço, também dou e dou muito. Convido-vos para um grande banquete e forneço a árvore onde todos vos saciareis! Vede quanto é bela, como está carregada de flores e de frutos! Ide, ide, colhei, apanhai todos os frutos dessa magnificente árvore que se chama a beneficência. No lugar dos ramos que lhe tirardes, atarei todas as boas ações que praticardes e levarei a árvore a Deus, que a carregará de novo, porquanto a beneficência é inexaurível. Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que eu vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira. Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou - Caridade."

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os visitantes indesejáveis

"- Não temos portões em nosso mosteiro – Shantih comentou com o visitante.

- E como fazem com os ladrões?

- Não há nada de valioso aqui dentro. Se houvesse, já teríamos dado a quem precisa.

- E as pessoas inoportunas, que vem perturbar a paz de vocês?

- Nós as ignoramos, e elas vão embora – disse Shantih.

- Só isto? E isto dá resultado?

Shantih não respondeu. O visitante insistiu algumas vezes. Vendo que não obtinha resposta, resolveu partir.

“Viu como funciona?" disse Shantih para si mesmo, sorrindo."

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A parábola da ovelha perdida

1 Ora, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. 2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. 3 Então ele lhes propôs esta parábola: 4 Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? 5 E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo; 6 e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido. 7 Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.